Além de responsabilização criminal e civil aos síndicos, falta de cuidado hidráulico pode trazer falta d’água, pressão e até inundações
Nem sempre nos lembramos da necessidade da manutenção preventiva das bombas d’água em condomínios. Quando nos deparamos com problemas envolvendo abastecimento, logo pensamos em fatores externos, mas falta de cuidado com o sistema de bombas pode acarretar problemas bastante sérios.
Eduardo Sabatini, Sócio da CBE – empresa conservadora de bombas para condomínios, empresas e indústrias em São Paulo – comenta que a manutenção de bombas é de extrema importância em condomínios. “Isto porque elas fornecem não apenas a água que é usada pelos moradores, mas também são responsáveis por outras áreas de um prédio, como esgoto, piscina, escoamento e combate à incêndio. Os condomínios têm uma área comum de abastecimento da qual todas as diferentes unidades do edifício compartilham – e, quanto mais moradores usando este espaço compartilhado, a manutenção requer muito mais cuidado”, explica.
Com a manutenção preventiva de bomba hidráulica, é possível identificar problemas com antecedência, não esperando que eles assumam maiores proporções, ou pior ainda, que se agravem. Quando há maiores danos, um serviço básico pode ser muito caro, e também significa pagar por algo que poderia ter sido evitado com alguma atenção e um pouco de pesquisa. O bom funcionamento de todas as áreas é fundamental para a experiência residencial, pois tudo, desde banheiros e pias, até chuveiros, depende da água para funcionar sem problemas.
Antes de tudo, é importante distinguir os tipos de bombas que exigem manutenção e quais tipos de problemas podem trazer:
Bomba de recalque: Podemos dizer que é o coração das bombas em um condomínio. É responsável por enviar toda a água limpa para as unidades condominiais. Desta forma, é possível notar que são as que mais funcionam e exigem manutenção preventiva constante. É comum que haja duas bombas ligadas simultaneamente funcionando de maneira alternada, evitando também sobrecarga. Quando há falha, todo o condomínio pode ficar sem água.
Bomba de pressurização: Regula a pressão correta para cada unidade, permitindo que a água chegue aos locais necessários, como torneiras, vaso sanitário e chuveiros. É importante lembrar que ela pode estar próxima aos reservatórios superiores do condomínio, proporcionando mais pressão para chegar às unidades mais altas, ou na cobertura. Com a má manutenção das bombas, é possível que os andares mais altos fiquem com baixa pressão, impossibilitando o uso do aquecimento da água.
Bomba submersa/ drenagem: São responsáveis por por bombear água de poços pluviais, esgoto ou lençol freático. São imprescindíveis em locais que passam por inundamentos e chuvas constantes no verão, por exemplo, como condomínios próximos à rios, que podem sofrer com o refluxo da água de esgoto. É comum observarmos o mau funcionamento ao encontrarmos carros inundados em garagens.
Bombas de combate a incêndio: São as responsáveis por manter os hidrantes em funcionamento durante emergências com fogo, ou seja, são passíveis de gerar falhas no combate a incêndios. Esse tipo de bomba também passa por inspeção constante do Corpo de Bombeiros e deve estar de acordo com a Instrução Técnica 22/2018, caso não esteja, além dos perigos já mencionados, pode acarretar em multa, responsabilização civil e criminal do síndico, além de interdição.
Bomba de piscina: Auxilia no tratamento e filtragem da água da piscina e, por consequência, na saúde dos seus usuários. Sendo assim, inibe a proliferação de impurezas na piscina. Como esperado, a falta de manutenção pode acarretar danos sérios à saúde dos moradores.
“Os moradores, geralmente, não pensam na manutenção de seu condomínio, mesmo quando são seus residentes. Nesta situação, é necessário que o síndico do prédio, seja ele profissional e síndico de maneira geral, esteja atento a isso. Como já citado inúmeras vezes por Márcio Rachkorsky, advogado especialista em condomínio, em alguns casos, o síndico pode ser responsabilizado civil e criminalmente pela falta de manutenção de bombas, como as de drenagem e de combate a incêndio”, conta Eduardo.
Para que o sistema de bombas siga funcionando perfeitamente e um condomínio seja mantido em ordem, é sempre recomendável que o conselho solicite e analise propostas, já que a qualidade do trabalho pode variar muito entre empresas e por diferentes fatores, tais como a experiência da organização e de seus técnicos no setor de manutenção, testes de qualidade realizados por laboratórios credenciados.
Em outro texto a gente explica em detalhes os cuidados que um síndico deve ter antes de contratrar uma empresa conservadora de bombas na grande São Paulo. Clique aqui para ler.
Uma boa empresa de manutenção é uma das maiores parceiras dos síndicos, já que contribui para reduzir drasticamente incidentes como problemas hidráulicos em geral. “É importante realizar a manutenção, ao menos, a cada seis meses em bombas submersas, esgoto, mina e água de chuva. Zelamos pelo patrimônio, gerando economias para os condôminos, já que quanto menos intervenções corretivas de emergência, menos custos no condomínio mensal. A CBE, por exemplo, é uma das poucas a responder aos chamados em até 3h, 24h por dia, todos os dias do ano”, finaliza Eduardo.
A maior conservadora de bombas da grande São Paulo
