Botão de pânico para piscinas

Botão de pânico em piscinas: agora é lei

Em caso de emergências, como usuários presos, acionamento do botão interrompe funcionamento da bomba

Existem muitos fatores de preocupação para os síndicos dos condomínios, entre elas, o bom funcionamento da área da piscina. Pode parecer pouca coisa, mas é um local bastante sensível. Verificar se o regulamento está sendo cumprido – alguns condomínios determinam que apenas moradores podem utilizar, a exigência de atestado médico, crianças desacompanhadas, necessidade de contratar salva-vidas, restrição de alimentos e bebidas etc.

Botão de pânico para piscinas
Botão de pânico para piscinas

“Além de tudo isso, ainda há o que chamamos de coração da piscina, ou seja a bomba de água que auxilia no tratamento e na filtragem da água da piscina. Ela é responsável por puxar a água, filtrá-la e devolvê-la limpa à piscina, colaborando para inibir a proliferação de impurezas na piscina e, por consequência, cuidando da saúde dos usuários”, explica Eduardo Sabatini, sócio da CBE – empresa conservadora de bombas para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo.

O especialista também conta que existe uma série de cuidados e precauções que devem ser tomados pelos síndicos para que a bomba de piscina funcione corretamente. O principal deles é a manutenção periódica que envolve o equipamento e também a parte automatizada da bomba que determina o período de funcionamento, inclusive as paradas de emergência.

Apesar dos mecanismos de segurança das bombas de piscina e da existência de peças capazes de cobrir os ralos de sucção, ainda é comum ouvirmos falar sobre acidentes de pessoas que foram “sugadas”. Por isso, recentemente foi sancionada a lei nº 14.327, de 13 de abril de 2022, que torna obrigatório o botão de pânico em piscinas como um item de segurança.

“Sua principal função é interromper o funcionamento da bomba, ou seja, parando a sua sucção também”, conta Sabatini.

Geralmente, o botão de pânico em piscinas é caracterizado por uma torre com um botão – protegido para que não haja acionamento por engano -, que fica no perímetro da piscina. Caso haja alguma situação de perigo, basta apertar o botão de pânico e a bomba de piscina será desligada. Também é possível utilizá-lo para realizar algum tipo de manutenção. Outro ponto importante, que torna o botão de pânico em piscinas ainda mais seguro é que para religar a bomba, é necessário girar o botão para destravá-lo.

A instalação do botão de pânico em piscinas é de responsabilidade dos proprietários da piscina e, no caso de condomínios, do síndico. A lei também prevê que em caso de irregularidades, os condomínios podem receber advertências, multas e interdição. Além disso, os síndicos podem ser responsabilizados civil e criminalmente.

“O botão de pânico em piscinas precisa estar de acordo com as normas NR 12 e NR 5410, por isso, contrate sempre uma empresa especializada para sua instalação. Isso porque ele precisa estar totalmente interligado com a bomba de piscina para que tudo funcione corretamente caso o botão de pânico precise ser acionado”, finaliza Sabatini.

Consulte a CBE para mais informações sobre bombas de piscina e o funcionamento dos botões de pânico. A empresa é referência na área e é responsável por mais de 21 mil bombas apenas na Grande São Paulo.

A maior conservadora de bombas da grande São Paulo