Agora é lei e o síndico ou a administradora de condomínio são responsáveis pela implementação e manutenção do botão de pânico em piscinas de condomínios.
Como sabemos, as piscinas são as áreas mais usadas no verão, e o Brasil é o segundo país do mundo com mais piscinas instaladas. Os dados são da Associação Nacional de Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), com base em estudos e pesquisas de mercado. Existem 3,8 milhões de unidades que fazem parte de um setor que movimenta cerca de R$12 bilhões por ano.
Com tantas piscinas por aí e a tendência de crescimento, nada mais justo do que tornar o local cada vez mais seguro para os frequentadores. Por isso, os administradores de condomínios devem estar atentos ao funcionamento da área da piscina, uma das áreas mais sensíveis do condomínio. Alguns condomínios se enquadram nas normas de segurança que preveem salva-vidas presente, por exemplo.
“A bomba d’água é responsável por succionar a água da piscina, jogá-la ao filtro e devolvê-la limpa à piscina. Para isso ela precisa ter força suficiente e ininterrupta enquanto ligada, o que pode gerar acidentes como prender os cabelos ou mãos de uma pessoa no fundo da piscina e causar afogamento”, explica Eduardo Sabatini, sócio da CBE – empresa conservadora de bombas para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo.
Há muito tempo existem diversos mecanismos de segurança para evitar acidentes de afogamento, como peças que cobrem os drenos de sucção. No entanto, apenas esse item não oferece 100% de segurança, uma vez que ainda ouvimos falar sobre pessoas que ficaram presas no fundo da piscina ao serem “sugadas”. “Já com o sistema de emergência, chamado de botão de pânico para piscinas, que desde abril de 2022 se tornou obrigatório por lei, o bombeamento da água é interrompido quando qualquer pessoa pressiona o botão na parte externa da piscina, interrompendo o funcionamento da bomba e parando a sucção de uma pessoa ou de qualquer objeto que esteja na na água”, diz Sabatini.
Ele também ressalta que existem penalidades para os síndicos, administradoras e condomínios que não instalarem o botão de pânico. Caso ocorra algum acidente pela falta do equipamento, podem haver multas, interdição, avisos e, dependendo da gravidade da ocorrência, responsabilidade criminal.
Consulte a CBE para mais informações sobre bombas de piscina e o funcionamento dos botões de pânico. A empresa é referência na área e é responsável por mais de 22 mil bombas somente na área da Grande São Paulo.
A maior conservadora de bombas da grande São Paulo