Como fazer o teste hidrostático em mangueira de incêndio

O teste das mangueiras e sistema de combate a incêndio de prédios deve ser periódico e deve ser realizado por especialistas. Veja as dicas.

Você já parou para pensar que equipamentos que ficam parados durante muito tempo também precisam de manutenção? Isso sem falar naqueles que estão ligados à segurança dos moradores de um condomínio, como os equipamentos que fazem parte do sistema de incêndio. Para os síndicos que já estão bastante familiarizados com suas tarefas e responsabilidades, não é necessário lembrar que testes e manutenção periódica destes equipamentos precisam estar no cronograma de administração.

“É comum encontrarmos pessoas que se candidatam ao cargo de síndico sem saber de  toda a responsabilidade que recairá sobre seus ombros. Muitas delas, podem levar a sérios prejuízos, como o mau funcionamento de uma mangueira de incêndio, por exemplo. Isso pode causar problemas de enormes proporções”, explica Eduardo Sabatini, sócio da CBE, empresa conservadora de bombas de água para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo.

Um dos testes mais importantes relacionados ao sistema de incêndio é o teste hidrostático da mangueira. Não é novidade dizer que ele precisa ser feito por uma empresa especialista e com equipamentos apropriados. Além disso, esse teste precisa seguir os procedimentos determinados pelo INMETRO. Abaixo listamos o passo a passo do teste:

  • A primeira etapa do teste hidrostático em mangueiras de incêndio é visual. Ela não pode não pode apresentar abrasão, manchas, resíduos de produtos químicos e ausência de marcação, conforme a ABNT 11.861.
  • Ainda no teste visual, é preciso analisar se a união apresenta deformidades. Ela deve acoplar de maneira suave e não pode ter deslizado em relação a mangueira.
  • Nesta primeira fase, dependendo das condições da mangueira, ela pode ser reprovada sem haver a necessidade de continuar o teste.
  • Na sequência, é realizado o teste hidrostático. Uma das extremidades da mangueira é acoplada na máquina de teste e na outra se coloca um tampão. A mangueira então, é preenchida com água, pressurizada de acordo com a norma – tipo 1 (12kgf/cm²), tipos 2,4 e 5 (17kgf/cm²) e tipo 3 (18kgf/cm²) e deve suportar a pressão por 1 minuto.
  • Com a mangueira pressurizada, é possível verificar se há vazamentos. Caso algum vazamento seja encontrado, por menor que seja, ela será reprovada.
  • Por fim, a pressão é aliviada e a mangueira deve ser seca antes de ser enrolada. 
  • Caso a mangueira seja reprovada, deve conter a palavra “reprovada” escrita em letras grandes em suas extremidades e no meio.

Sabatini reforça que além dos testes hidrostáticos frequentes, também existem outros cuidados que podem ajudar na conservação das mangueiras, como ser utilizada somente por pessoas treinadas e apenas para sua finalidade principal, o combate a incêndios. “Essas mangueiras também não devem ser arrastadas pelo chão, derrubadas ou guardadas úmidas. Também é preciso mantê-las em locais sem ação direta do sol ou de vapores químicos”, finaliza.

Para conhecer mais sobre o teste hidrostático de mangueira de incêndio, acesse o site da CBE. A empresa é referência no setor e uma das únicas a oferecer atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana.

A maior conservadora de bombas da grande São Paulo