Entender o sistema de proteção contra incêndio instalado em um edifício ou condomínio pode fazer toda a diferença na hora da manutenção.
Se você é síndico de um condomínio, o sistema de incêndio, que não é utilizado com frequência, é provavelmente uma das últimas coisas em que você pensa. No entanto, é uma das partes mais importantes em qualquer edifício. Por isso, Eduardo Sabatini, sócio da CBE – empresa conservadora de bombas para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo, traz abaixo explicações úteis sobre como esses sistemas funcionam e como os síndicos de edifícios podem garantir que os sistemas de combate à incêndio estejam prontos quando precisarem ser uados. “O fogo é uma ameaça para qualquer edifício. Por isso, é tão importante saber como funciona seu sistema de incêndio. Ele pode salvá-lo de uma situação de emergência”, afirma.
Para se ter dimensão da importância de manter todos os equipamentos em perfeito funcionamento, eles são verificados periodicamente pelo Corpo de Bombeiros local. Caso não estejam de acordo com as leis vigentes, os Bombeiros não emitirão o AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Isso significa que seu sistema de incêndio não funciona como deveria ou possui equipamentos em desacordo com as normas.
“O sistema de combate a incêndios do edifício é a principal garantia da segurança e proteção de todos os seus moradores e usuários. Além de trazer perigo para a vida dos moradores e quem transita pelo local, se o edifício não possuir o AVCB, o condomínio pode sofrer sanções como multa e interdição. Em casos mais graves, o síndico ainda pode ser responsabilizado civil e criminalmente”, esclarece Sabatini.
Podemos dizer que o sistema se trata de uma rede complexa e interligada de bombas e válvulas. Quando há um incêndio, a água sairá das mangueiras em alta velocidade, mas antes de chegar nisso, várias coisas precisam acontecer.
A quantidade de bombas varia de acordo com o tamanho e as necessidades de cada edifício. Na maioria dos edifícios são instaladas três bombas: uma principal e uma de reserva, ambas elétricas, e uma terceira movida a diesel, assim ela funcionará caso não haja eletricidade. É importante lembrar que devem ter a mesma capacidade de bombeamento.
Por segurança, você também pode considerar a instalação de uma bomba Jockey. Este é um equipamento menor conectado contínua e diretamente a este sistema. Ela deverá manter a pressão correta em todo o sistema de distribuição se houver um vazamento que reduza a pressão da água.
“Tudo isso está conectado aos sensores de pressão chamados pressostatos, que detectam qualquer redução na pressão causada por alguém que aciona uma mangueira ou hidrantes e liga completamente todo o sistema de combate a incêndio”, explica Sabatini.
Como você deve ter percebido, é um sistema bastante complicado e não deve ser alterado ou ajustado por alguém que não seja especialista no assunto. O combate a incêndio é coisa séria, até por isso, cada Estado possui regras específicas e diversos tipos de equipamentos. Além disso, segundo a ABNT NBR 13714, todos os edifícios com área construída superior a 750 m² e/ou altura maior do que 12 metros precisam ter sistemas de prevenção de incêndio.
Não corra esse tipo de risco e procure uma empresa especialista no assunto. Apenas um profissional poderá te ajudar a adquirir os equipamentos corretos e manter tudo funcionando. Nestes casos, a CBE é uma das melhores parceiras que um síndico pode encontrar. Solicite um orçamento!
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