Fiação-improvisada-e-perigosa-para sistema de bombas hidráulicas de condomínio

Falha no abastecimento de água pode ser culpa do sistema elétrico

Os problemas em bombas de água de prédios muitas vezes podem estar relacionados a falhas no sistema elétrico. Veja os possíveis problemas.

Não é segredo que para as bombas de um sistema hidráulico de um condomínio funcionarem é preciso ter energia elétrica. Mais do que isso, elas precisam de muita energia elétrica. Por serem utilizadas praticamente durante 24 horas e sete dias por semana, tem bastante potencial para elevar as despesas com a conta de energia caso não estejam programadas da maneira correta ou estejam danificadas.

“Não basta apenas possuir os equipamentos certos, é necessário programá-los de maneira que cumpram suas funções corretamente e manter a manutenção em dia”, explica Eduardo Sabatini, sócio da CBE. O executivo da empresa conservadora de bombas de água para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo também reforça que apenas um profissional especializado será capaz de mensurar as potências certas para cada espaço e indicar os modelos de equipamentos para cada condomínio.

Para quem não imagina a quantidade de peças e equipamentos do sistema hidráulico interligados à eletricidade, Sabatini listou alguns deles e quais danos ou problemas podem trazer para o funcionamento do condomínio:

  • Definição de funcionamento manual ou automático das bombas: neste caso, estamos falando de deslocar uma pessoa para ligar ou desligar uma bomba quando necessário. Tirando um funcionário de outra tarefa estratégica. No caso de uma programação automática feita incorretamente, essa bomba pode ligar ou desligar nos momentos em que não deveria, causando falta ou excesso de água nas tubulações.
  • Implementação de timer: assim como a programação manual ou automática, isso facilita o funcionamento do equipamento, já que permite ligar ou desligá-lo automaticamente nos horários programados.
  • Definição do uso de relés térmicos bimetálicos: eles têm a função de proteger o sistema elétrico dos motores contra sobrecarga. As bombas de incêndio, por exemplo, devem funcionar em qualquer circunstância e com relé térmico existe o risco de desligamento em caso de emergência.
  • Individualização dos componentes dos painéis – contatores e disjuntores: no caso dos disjuntores, caso um deles caia, apenas a bomba ligada à ele para de funcionar, impedindo que todo o sistema fique sem funcionar.
  • Reparo de fiações expostas: Pode parecer muito óbvio, mas isso traz mais segurança, uma vez que fios expostos podem causar, inclusive, incêndios. Além disso, também proporciona mais durabilidade dos equipamentos.

“Imagine uma situação em que, supostamente, a bomba de drenagem próxima à garagem está programada para ligar automaticamente em caso de chuva. No entanto, por uma programação incorreta, essa bomba não liga. Dependendo do volume da chuva e condições de escoamento, a garagem pode ficar inundada, danificando não apenas colunas do edifício, mas também os veículos dos moradores”, conta Sabatini. É importante lembrar que nesse caso, devido aos danos extensos, o síndico pode ser responsabilizado pelo prejuízo se ficar comprovada a falta de manutenção ou instalação incorreta.

Para garantir que nenhum desses problemas aconteça sob a sua gestão, fale com os profissionais da CBE. Na Grande São Paulo, a empresa é responsável por mais de 3 mil torres e 22 mil bombas mantidas.

A maior conservadora de bombas da grande São Paulo