Botão de pânico para piscinas

Obrigatório: Saiba mais sobre o botão de pânico em piscinas

O Brasil é o segundo país com mais piscinas instaladas no mundo. São 3,8 milhões de unidades que fazem parte de um setor que movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Os dados são da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), com base em estudos e pesquisas de mercado.

A associação do setor espera que esta tendência continue nos próximos cinco anos, com vendas totais atingindo R$ 16 bilhões em 2022.

Com tantas piscinas assim, é preciso olhar com atenção. Por isso, é obrigatório o botão de pânico em piscinas – um dispositivo que pode ser usado para interromper o fluxo de água em uma piscina.

O botão de pânico nas piscinas é uma ferramenta que foi projetada tendo em mente a segurança dos usuários. Caracteriza-se por uma torre com um botão – protegido para que não possa ser pressionado por engano – que está localizada no perímetro da piscina. Em caso de uma situação perigosa, basta pressionar o botão de pânico e a bomba da piscina será desligada. Também é possível utilizá-la para realizar algum tipo de manutenção. Outro ponto importante, que torna o botão de pânico em piscinas ainda mais seguro, é que, para reiniciar a bomba, é necessário girar o botão para desbloqueá-la.

Apesar dos mecanismos de segurança das bombas de piscina e da existência de peças capazes de cobrir os drenos de sucção, ainda é comum ouvir falar de acidentes de pessoas que foram “sugadas”. Por esta razão, recentemente foi sancionada a lei nº 14.327, de 13 de abril de 2022, tornando obrigatório o botão de pânico nas piscinas como item de segurança.

“O botão de pânico nas piscinas deve seguir as normas NR 12 e NR 5410. Recomenda-se que esteja em um local de fácil acesso, mas tenha mecanismos de proteção para que não seja acionado desnecessariamente”, explica Eduardo Sabatini, sócio da CBE – empresa conservadora de bombas para condomínios, empresas e indústrias de São Paulo.

O especialista também reforça que, para que o botão de pânico nas piscinas funcione corretamente, ele precisa estar em harmonia com o sistema hidráulico do edifício, especificamente a bomba da piscina. “Isto porque ela deve desligar-se automaticamente quando ativada. Assim, é necessário contratar uma empresa especializada no setor que será responsável pela instalação, programação e manutenção periódica de todos estes equipamentos”, explica Sabatini.

É importante lembrar que a instalação é de responsabilidade do síndico de cada condomínio e que há uma série de penalidades para irregularidades como multas, interdição, advertências e dependendo da gravidade da ocorrência responsabilidade civil e criminal.

Para que tudo funcione da melhor maneira no seu condomínio, entre em contato com a CBE.

A maior conservadora de bombas da grande São Paulo